O país do iluminismo e do positivismo defendeu, em sua mundialmente conhecida Revolução (no fim do século XVIII), que Deus é um grande ausente e que o catolicismo é um atraso para a razão, que foi literalmente cultuada como deusa. Embora o grupo mais radical (jacobino) tenha sido derrotado, o LAICISMO estava lançado na sociedade francesa e mundial.
Nos anos 60 a França criou outra revolução que espalhou-se pelo mundo, pregando o sexo livre e anarquia. A liberdade humana foi desfigurada, tornando-se LIBERTINAGEM.
O país foi conduzido por vários governos socialistas, de lá para cá, implementando nos jovens as ideias de CONTESTAÇÃO e RESISTÊNCIA, com total desprezo por virtudes, deveres e ordem
Por fim, abriu-se ao MULTICULTURALISMO e GLOBALISMO, desfigurando-se em sua essência de nação, pelo menos nas grandes cidades do país
Devido a tudo isso, o país está atolado em constante caos social. Não há uma demanda social maior, ou mesmo uma comemoração, que não termine em pancadaria e vandalismo. Só neste ano quebrou-se e saqueou-se pela conquista de um título de Copa do mundo e, agora, pelo aumento do diesel.
É importante entendermos que o que acontece na França não é ocasional. As revoltas violentas são fruto de uma mentalidade antivalores que vem sendo forjada naquele povo, como parte da batalha cultural que acontece em todo o mundo.
Neste texto não estou entrando no mérito da demanda atual (o aumento dos combustíveis), se é justa ou não. O meu ponto é outro: o povo francês, pelo menos nas grandes cidades, foi “educado” para a revolta. Obviamente que não todo o povo, mas milhares de pessoas nas ruas quebrando tudo demonstram que há algo muito errado. Além disto, tais demonstrações desordeiras não contribuem para a melhoria social.
“Também a greve, conquanto se perfile «como…uma espécie de ultimato», deve ser sempre um método pacífico de reivindicação e de luta pelos próprios direitos; torna-se «moralmente inaceitável quando é acompanhada de violências ou ainda quando se lhe atribuem objetivos não diretamente ligados às condições de trabalho ou contrários ao bem comum” (Catecismo da Igreja Católica, 2435)
Que os fatos daquele país sejam um alerta para o Brasil. Precisamos de Deus e de valores. E precisamos nos livrar da ideologia socialista/globalista
Pe. Silvio Roberto, MIC