O testemunho que segue, que recebi de uma de minhas atendidas, pontua muito bem o que levou esta mulher ao homossexualismo: desestruturação familiar, revolta pessoal, abuso sexual, carência paterna. Mas, o mais importante, é que este testemunho mostra uma história de superação, pela graça de Deus e por uma mãe orante.
“Vim de uma família aparentemente estruturada: pai, mãe e irmãos. Minha mãe nos fez cumprir todos os sacramentos na Igreja e todos nós fomos para catequese. Do lado meu pai era da umbanda, e assim foi até meus 12 anos de idade, aproximadamente. Tanto pai quanto mãe tiveram infâncias difíceis.
Aos 14 anos fui para uma nova escola onde eu não me sentia aceita pela maioria, mas fiz amizade com meninas que tinham um interesse sexual diferente e tive curiosidade. Foi quando tive minha primeira experiência homossexual. Aos 15 anos comecei a trabalhar [e um homem de] 60 anos começou a mexer comigo e eu tive medo e cedi, mas os abusos não chegaram a mexer com minha virgindade. Suportei aquilo por uns 3 meses e consegui um novo emprego, mas ao viver isso eu tive nojo de homens e na minha cabeça qualquer homem que chegasse perto de mim era para me abusar e nunca ninguém soube disso, só Deus sabia. Eu não contei para ninguém porque tinha medo de acharem que eu fiz porque eu queria. Durante um tempo isso ficou esquecido, mas até hoje é uma ferida no meu coração, pois se tratava de um [uma pessoa influente] e hoje fico pensando se ele já mexeu com outras crianças e eu me calei por medo na época.
Aos 17 para 18 anos entrei para faculdade e retomei algumas amizades que tinham esses interesses e voltei a reviver o homossexualismo. Até então minha família não sabia. Porém, foi ficando mais visíveis as minhas atitudes e minha aparência masculinizada. Minha mãe desconfiou e por fim eu confessei e foi terrível. Perdi tudo em minha família, mas minha mãe tentou ajudar: chamou pastor, padre, pai de santo e sim não estou exagerando, pois foram essas opções que chamou na época e eu estava tão cega que não me importei. Mas eu sempre via minha mãe rezando, intercedendo por mim. Ela jogava água benta nas minhas roupas e em tudo que era meu, e rezando por mim ela também foi levada a verdadeira conversão. Até que Deus a ouviu e começou sua obra: perdi tudo: não tinha emprego, dinheiro, faculdade e isso hoje vejo como uma grande graça.
Fiquei 4 meses nessa situação e consegui um novo emprego, e neste emprego comecei a conhecer pessoas maravilhosas que me falavam de Deus e comecei a esquecer aquela vida. Comecei um novo curso e conheci novas amizades e também um namorado. No início foi tudo bem, mas depois vivi por quase 3 anos um relacionamento abusivo. Eu buscava em relacionamentos a atenção que eu não tive do meu pai que era bem ausente e o machismo era grande em casa, com os irmãos, todos homens. Eu sempre quis me igualar a eles e eles tinham atenção do meu pai e de certa forma eu sentia que se eu me masculinizasse meu pai me daria a atenção. Mais tarde busquei isso em relacionamentos com homens.
Através deste meu último relacionamento abusivo foi que tive contato com meu esposo e foi através de um início de amizade e depois de namoro que fui voltando para a Igreja e de fato me converti. E como Deus não faz sua obra pela metade hoje sou mãe, esposa, dona de casa, temente a Deus, praticante da Palavra com toda a minha força. Eu sou uma nova mulher, recuperei toda minha feminilidade e o meu ser mulher.
Já faz 11 anos da minha conversão e digo a vocês mães que vivem isso com suas filhas que não desistam e continuem a oferecer a Deus o sofrimento que estão vivendo, quando menos se espera Deus muda as circunstancias. Minha mãe dizia que rezava pedindo que Deus abrisse meus olhos, e Deus abriu. Esse mundo homossexual é enganoso, mentiroso, e quando se está no meio você fica cego. O encardido usa de muitas armas para aprisionar os filhos de Deus nessa vida triste e promíscua, mas a mudança é possível, pois para Deus nada é impossível.
Padre foi assim que eu me libertei dessa vida. Espero que meu testemunho possa ajudar outras famílias.
Abraços, N.N.”