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“Recomendações” da ONU ao Vaticano

“Recomendações” da ONU ao Vaticano

                Não passou despercebido um documento emitido pela ONU a respeito da Santa Sé, neste início de fevereiro. Também não deve passar despercebido a nós católicos, pois trata-se de um documento que pode delinear situações preocupantes para o futuro.

                A ONU baseia seu documento na defesa das crianças, de modo especial contra abuso das mesmas. Com certeza algo em si louvável por parte daquela Entidade, pois Nosso Senhor chamou nossa atenção para este cuidado. A partir desta temática, a ONU cobra mais empenho da Santa Sé em relação aos casos de abusos sexuais de crianças por parte de sacerdotes. Novamente é algo em si louvável, pois tais abusos são contraditórios com a missão da Igreja.

                Mas, quando o tema dos abusos vem à luz, quase nunca se mencionam alguns outros fatos. Segundo estatísticas referentes aos Estados Unidos, os abusos, em sua maioria, foram cometidos em um passado relativamente distante (décadas de 60 e 70) e que, a partir dos anos 80 houve uma acentuada queda destes casos. Também não é mencionado que a proporção de padres abusadores, entre os anos 60 e 2002 representa 4% de todos os sacerdotes deste período naquele país. Por fim, a questão é apresentada de forma isolada, quando sabemos que o abuso de crianças é uma chaga na sociedade como um todo, sendo os maiores abusadores dentro das próprias famílias. Com isso, de modo algum tira-se a gravidade dos atos cometidos por sacerdotes, que devem com certeza serem investigados e os culpados devidamente punidos.

                Partindo, no entanto, desta problemática, a ONU vai além em seu relatório: critica a Igreja por não apoiar o aborto e chega a audácia de dizer-lhe que mude o seu artigo do código de Direito Canônico que trata sobre o tema! Uma entidade que inicia seu relatoria em defesa das crianças passa a propor o assassinato destas mesmas crianças e ainda quer intervir no ensino moral da mais antiga Instituição que existe na face da terra!

                Se isto não bastasse, novamente indo além do inicialmente proposto no relatório, a ONU critica novamente o ensino moral da Igreja, agora no tocante à homossexualidade; novamente diz o que a Igreja deve fazer: mudar seu posicionamento. E, indo além, faz uma acusação leviana: que o posicionamento da Igreja sobre esta questão fomenta a violência contra as pessoas com tendência homossexual. Nada mais falso, como sabem os que conhecem o ensinamento da Igreja nesta área[1].

Qual o objetivo de tudo isto?

                É notório que a Igreja é uma “pedra no sapato” para alguns grupos infiltrados dentro da ONU (feministas, Fundações que financiam o aborto no mundo, certo líderes mundiais com interesses de dominação mundial). A palavra da Santa Sé tem peso e é acompanhada por vários países, de modo especial nas questões tocantes à família. Exemplo concreto disto foi a Conferência do Cairo, em 1994 onde o plano feministas, desfeito, era a tentativa de impor o aborto em todos os países. Uma entidade feminista, desapontada com o fracasso, chegou a escrever depois:

“Monitore e oponha-se à internacionalização dos movimentos anti-aborto e outros fundamentalistas …. Combata a Santa Sé e os movimentos fundamentalistas …. Combata o fundamentalismo religioso extremista”[2].

                Realmente foi feito um combate contra a Santa Sé, com o objetivo de expulsá-la da ONU, na sua condição de “Permanente observador”; também  aqui o plano fracassou. Mas o relatório atual aponta para uma nova ação -planejada e articulada – contra a Santa Sé. Estas pessoas fingem desconhecer que a Santa Sé representa mais de um bilhão de católicos pelo mundo. Se a Igreja for tirada da ONU, grupos ideológicos não terão mais oposição aos seus planos de impor sua mentalidade abortista e anti-família no mundo, sua Nova Ordem mundial. Estejamos atentos e em oração pela Igreja!

Curitiba, 10 de fevereiro de 2014

Pe. Silvio R. Roberto, MIC

Paróco da Paróquia S. Jorge – Curitiba PR

Diretor da Casa Pró-Vida Mãe Imaculada

Mais informações de documentos sobre temáticas afins: http://www.acordaterradesantacruz.com.br/



[1] Para saber mais sobre a real posição da Igreja sobre a homossexualidade, sugiro a leitura do meu livro: HOMOSSEXUALIDADE. COMO ENTENDÊ-LA?

[2] Cf. Documento “A agenda de gênero”, encontrado neste blog: http://www.acordaterradesantacruz.com.br/

PL 122: base para a perseguição religiosa e educacional e destruição da família

Caros amigos, como sacerdote devo alertar o povo de Deus sobre algo grave que estamos vivendo neste momento em nosso país. Está para ser votado, nesta quarta, dia 11/12, o PL 122, que institui a ideologia de gênero no Brasil (sobre ideologia de gênero, leia o doc. AGENDA DE GÊNERO neste blog veja também este vídeo: http://padrepauloricardo.org/blog/a-familia-no-centro-da-politica).

Não existe gênero para pessoas. Existem homens e mulheres, ou seja, sexo masculino e feminino. O uso da palavra “gênero” para pessoas é uma tentativa de mudar a aceitação popular, para passar a definir o ser humano como heterossexual, homossexual, bissexual, travesti, etc.

‒ se o Projeto for aprovado, a liberdade de expressão em criticar estes “modelos” de comportamento estará ameaçada, pois qualquer pessoa que o fizer será acusada de preconceituosa e será criminalizada (padres, pastores, pais, professores, cidadãos em geral);

‒ além disso, o Projeto cria uma classe privilegiada de cidadãos, ou seja, os novos cidadãos de diferentes gêneros, que passarão a contar com proteção legal especial, em detrimento da maioria do povo. Não há necessidade disto, pois a lei brasileira já protege todo cidadão de preconceito, calúnia e difamação; sobre este ponto, convido o leitor a ler o documento “Plano Nacional LGBT”, neste blog.

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Lei do Aborto – O que ainda é possível fazer

Lei do Aborto – O que ainda é possível fazer

A lei do aborto, que a Presidente Dilma assinou no mês de agosto último (Lei 12845), vai passar a “valer” em todo o território Nacional. Esta Lei é mais uma ação planejada do Governo para implantar o aborto no Brasil, ainda que ele seja ilegal (para saber mais sobre esta lei e seus antecedentes, veja o DOC “Cronologia da Lei” no menu “Pró-vida” deste blog).

Ainda há uma remota, mas real possibilidade, de reverter esta lei. Foi apresentado um Projeto de Lei (PL 6033-13 de autoria do Dep. Eduardo Cunha) para revogar a lei do aborto, que está aguardando ir para votação na Comissão Seguridade Social e Família (CSSF).

O Deputado Rosinha (PT-PR) é o Presidente da CSSF, ou seja, a pessoa que pode colocar o PL 6033/13 em pauta para votação (ou pode mantê-lo engavetado!).

Nossa missão e direito, como cidadãos, é nos comunicarmos com o Deputado Rosinha exigindo que ele coloque este PL na pauta de votação, pois é comprovado que o brasileiro é majoritariamente contra o aborto e ele deve respeitar nossa vontade.

Use os diversos meios abaixo para entrar em contato com o Deputado Rosinha. Não vamos pedir que ele vote a favor do Projeto, apenas que ele coloque em votação o PL 6033/13.

Tel.: (61) 3215-5474

Fax.:   (61) 3215-2474

e-mail: dep.dr.rosinha@camara.leg.br

twitter: @drRosinha

facebook: https://www.facebook.com/DoutorRosinha13?fref=ts

Além disto, assine esta petição pública:

http://www.citizengo.org/pt-pt/535-deputado-dr-rosinha-nao-cumplice-da-legalizacao-do-aborto-no-brasil

Divulgue esta ação aos seus contatos. Você estará salvando vidas.

Você também pode ligar e/ou enviar e-mail para os líderes dos partidos, pedindo que votem por este Projeto, revogando a lei do aborto. Abaixo seguem os contatos dos deputados. Veja mais informações sobre esta lei neste mesmo blog, no item “Pró-Vida”.

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Protestos no Brasil

protesto (1)Como o cristão deve se posicionar ante os protestos no Brasil?

Estamos acostumados a assistir no sofá da sala, muito confortavelmente, os acontecimentos que permeiam a história de outros povos. Porém agora, nós brasileiros estamos vendo nas ruas das nossas cidades o protagonismo de um movimento de protesto entre nós. Mas, como católicos, que têm a missão dada pelo Seu Senhor de ser sal da terra e luz do mundo, devemos nos perguntar: qual o sentido deste protesto? Devo participar?

Avaliando

Alguns pontos característicos das manifestações devem ser conhecidos, para podermos ter uma melhor avaliação e tomada de posicionamento:

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