O Plano Nacional de Educação (PNE), a vigorar por 10 anos em nosso país, vinha sendo discutido na Câmara e no Senado desde 2010, tendo tido seu desfecho (quase) final nesta primeira semana de Maio de 2014, sendo que a agora irá para votação no Plenário.
Este Plano, sem dúvida necessário para nosso país, foi usado pelo Governo antifamília que atualmente conduz nosso país para infiltrar uma ideia perniciosa na educação brasileira e, com isso, afetar nossas crianças e toda a base familiar: o conceito ideológico de gênero.
Segundo esta ideologia, gênero quer dizer que não existem os sexos definidos homem e mulher, mas que cada um pode ser aquilo que desejar, em termos de sua sexualidade, a qualquer momento de sua vida. A criança seria ensinada desde cedo que ela não tem um sexo definido, e que, por isso, pode escolher agir como homem, mulher, homossexual, bissexual, travesti, etc. Com isso, ela aprenderia que o modelo familiar pai-mãe não é a regra. A desordem lançada contra as crianças e adolescentes iria aprofundar o abismo moral de nossa sociedade, pois tende a destruir a família.
Consequências
Caso o texto final do PNE tivesse sido aprovado com esta ideologia, teríamos consequências tenebrosas para nossa sociedade.
Os pais não poderiam impedir seus filhos de receberem essa “educação”, pois seriam acusados/processados como preconceituosos;
– as crianças sofreriam a pressão da promiscuidade logo cedo, sendo que, para isso, o Governo já tem preparadas cartilhas com toda sorte de besteiras a serem ensinadas às crianças.[1]
– as escolas católicas ou evangélicas não poderiam rejeitar esse “ensino” em seus currículos, pois será parte do currículo obrigatório;
– os professores, ainda que contra sua consciência, também não poderiam se negar a ensinar isso, com o risco de serem demitidos e/ou processados.
Em resumo, nossos filhos seriam doutrinados, desde cedo, sobre um novo “modelo” de pessoa e de família. E tudo isso de forma imposta pelo Governo, pois de forma alguma é aceito pela ampla maioria do povo brasileiro
Histórico da votação
O texto original do PNE, com referência à questão de gênero, foi aprovado na Câmara dos Deputados, mas modificado no Senado, que retirou esta ideologia. Devido a esta mudança, o texto voltou ao Congresso, onde o Governo, por meio do Deputado petista Angelo Vanhoni (PT-PR) fez toda pressão para incluir novamente a ideologia de gênero.
Após muitas tentativas de votação e manobras do Governo, o texto final do PNE foi finalmente aprovado, em plenário, no dia 28/05, sem menção à ideologia de gênero. Esta vitória foi conquistada graças a católicos – entre eles muitos jovens – que se dedicaram a falar com os deputados, inclusive indo diversas vezes a Brasília. Muitos outros católicos se mobilizaram, ligando e mandando e-mail aos deputados. Também alguns bispos emitiram notas contra a ideologia de gênero no PNE.
Próximos passos
Esta vitória mostra a necessidade de estarmos atentos às tentativas de destruição da família por parte do Governo atual. Nas eleições que virão, não podemos votar em políticos contrários ao modelo de família cristã. Mostra também a necessidade de organização e atuação dos católicos.
Estejamos atentos, pois o Governo tem apresentado outros projetos com a mesma estratégia de impor a ideologia de gênero na sociedade brasileira .
[1] Para saber mais sobre isso, assista o vídeo sobre a perversão das crianças (Dra. Damares) neste blog.
Não aceito ideologia de gênero