Entenda a polêmica em torno do Ministério da Cultura

cultureCom as mudanças políticas no Brasil, assistimos a uma especial polêmica em relação ao Ministério da Cultura (MinC). O novo governo federal fez o corte de 10 Ministérios, como forma de contenção de gastos. Entre os que perderam o status de Ministério está o MinC, que voltou a ser uma secretaria dentro do Ministério da Educação. Não tardou para o lobby de alguns artistas e intelectuais fazer uma enorme pressão para que Michel Temer voltasse atrás em sua decisão, o que infelizmente aconteceu!

É preciso entendermos o que realmente está no cerne desta luta pelo status deste Ministério. O vultuoso orçamento de aproximadamente 3 bilhões de reais que esta pasta detém já é um primeiro passo para o porquê de tanta briga. Seguindo o caminho do dinheiro descobrimos que alguns famosos artistas, todos eles milionários, têm recebido milhões de reais do MinC, para promover seus livros, filmes e shows, daí a reclamação pelo filão de ouro que se fechara.

Mas a nossa reflexão deve ir além da hemorragia de verba pública para alguns privilegiados. É preciso entendermos o conluio ideológico entre artistas e marxistas.

O real cerne da batalha que se trava em torno deste Ministério é o ideológico, em torno de um projeto de poder. A esquerda há tempos entendeu que a tomada do poder, profetizada por Marx como uma revolução do proletário, não dá certo. Foi feita na Rússia, em 1917 e ruiu décadas depois. Pensadores da esquerda da chamada Escola de Frankfurt entenderam que é preciso desconstruir toda a verdade que até então se fez presente em nossa sociedade, produzida, segundo eles, pela cultura burguesa. É preciso revolucionar as ideias. O ataque principal deve ser dado contra a família, como ensinaram Marx e Engels no livro A origem da Família, da propriedade privada e do Estado.

Outro pensador de esquerda, Antonio Gramsci, disse que o poder só será atingido por meio da dominação das pessoas, mas não pelas armas, mas de uma forma que elas mesmas, sem perceberem, deem o seu consentimento. A esquerda deve buscar a hegemonia, onde todos pensam como os dominadores querem que pensem.

O Ministério da Cultura, aparelhado pelos marxistas, visa justamente impor na Nação brasileira uma nova forma de pensar e agir. Visa quebrar os padrões de respeito à autoridade e à família, levando as pessoas a uma nova ética, que não é a ética cristã (chamada por eles de burguesa). Basta olhar os “trabalhos” patrocinados pelo MinC para entender do que falamos (em uma “apresentação cultural” pessoas nuas se enfileiram em posição que uma analise o ânus da que está na sua frente (sic!). Para mudar os padrões comportamentais de nossa sociedade há um conluio nefasto entre artistas/intelectuais e o governo. Os artistas ganham para promover a ideologia esquerdista.

Percebemos então que o problema é maior do que o nosso dinheiro, que deveria ir para a saúde e a educação, ir para o bolso de artistas famosos (o que já é muito grave!). Este Ministério se presta como uma importante trincheira dentro da guerra cultural que vivemos em nosso país. Muitas vezes, em uma guerra, um dos lados avança poucos metros na tomada do território. Mas é preciso que a trincheira que foi conquistada seja mantida, para poder avançar ainda mais. Que pena que uma trincheira que parecia estar ganha foi perdida novamente… Isso só nos mostra que estamos longe de ganhar esta guerra e que toda atenção é necessária.

Pe. Silvio, MIC

 

 

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